Ser Pilar: A missão silenciosa de quem escuta
- Daeva Matricardi
- 28 de abr.
- 1 min de leitura

Em meio aos baralhos, caldeirões e tramas energéticas, há uma parte do meu trabalho que quase ninguém vê: o silêncio onde a dor se revela.
Todos os dias, recebo casos distintos — de amor, de ruptura, de medo, de injustiça. Cada pessoa que chega traz consigo um universo. E há situações em que o que se pede não é um feitiço. É presença. É escuta.
Ser pilar espiritual de alguém exige mais do que técnica. Exige sensibilidade, entrega e um tipo de firmeza que não se impõe, mas que sustenta.
Quando uma consulente me diz que se sentiu ouvida pela primeira vez, que cada sentimento dela foi levado a sério, eu compreendo que a missão vai além da magia.
Ser bruxa, para mim, também é ser ponte. Ser colo. Ser a mão que segura o caos de alguém até que ele volte a se reorganizar.
Não é um trabalho leve — mas é um trabalho que salva.
E é por isso que continuo. Por cada mensagem sincera. Por cada alma que, ao atravessar a escuridão, encontrou em mim um pouco de luz.








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